Singapura e Nova Zelândia anunciaram novas contribuições para instrumentos financeiros inovadores do Banco Mundial, que visam ampliar sua capacidade de empréstimo e enfrentar desafios globais como pobreza, energia e sustentabilidade. Singapura destinou US$20 milhões ao instrumento de capital híbrido, tornando-se o primeiro país a redirecionar os juros desse investimento para o lucro líquido do Banco. Com o efeito de alavancagem, a contribuição poderá gerar até US$200 milhões em novos empréstimos. O país se une a outras 11 nações como Alemanha, Canadá e Reino Unido que já prometeram US$1,2 bilhão, valor que pode resultar em US$9 bilhões adicionais de capacidade de crédito. A Nova Zelândia, por sua vez, é a primeira acionista a investir no Enhanced Callable Capital (ECC), com US$50 milhões, um instrumento que protege a classificação de crédito do Banco e libera US$6 em capacidade de empréstimo para cada US$1 investido. Segundo o presidente do Grupo Banco Mundial, Ajay Banga, as contribuições dos dois países “reforçam o poder da inovação financeira para gerar mais investimentos e oportunidades”. No total, as novas medidas permitirão ao Banco expandir sua capacidade de empréstimo em cerca de US$100 bilhões nos próximos 10 anos, apoiando projetos que transformarão vidas ao redor do mundo.